Evento será nos dias 29 e 30 de abril e 1º de maio, com shows gratuitos e ao ar livre

Tradicional evento do calendário musical da Ilha, o Floripa Instrumental volta a sua forma presencial no Ribeirão da Ilha, nos dias 29 e 30 de abril e 1º de maio, colocando no palco a força sonora das mulheres instrumentistas. Lá estarão Filhas de Eva, Marina Bastos, Choro Mulheril e Brisa Boa Trio, além dos consagrados Arismar do Espírito Santo, Gabriel Grossi, Dudu Pimentel, a tradicional Banda da Lapa, que encerra o festival, e outros. Os shows são gratuitos em um dos pontos mais tradicionais da Capital: a Freguesia do Ribeirão.

A abertura no sábado será às 14h, com o Grupo Choro Mulheril, que reúne dezenas de mulheres para tocar chorinho, um dos ritmos mais antigos do Brasil. No Floripa Instrumental, elas fazem uma roda para apresentar um repertório dos clássicos do choro e músicas de compositoras mulheres, como a lendária Chiquinha Gonzaga.

O produtor do evento, Antonio Floriano, conta que nos dois primeiros dias, além dos shows, os espectadores vão poder aproveitar as jam sessions: “A banda base da jam é de Cássio Moura (guitarra), Arnou de Melo (contrabaixo), Edilson Tatu (piano), Richard Montano (bateria)”, revela o produtor, acrescentando que Jorginho do Trompete (trompete) e Toucinho (bateria) são os convidados especiais da jam. “O palco fica à disposição para o sobe e desce de
outros músicos da plateia”, avisa.

Um dos pontos altos deste ano no Floripa Instrumental é o show da musicista Marina Bastos (saxofone, flauta e voz), uma manezinha de nascimento que está há anos em São Paulo e transita em diversos círculos da música brasileira. O show é em duo com Aline Falcão (piano) e conta com a participação especial da Silvia Beraldo, mãe de Marina. “Vamos fazer algumas músicas, entre elas as composições Brincadeira de Boi e Valsa para Odete, ambas da mãe”, adianta Marina. No repertório desse show diferente e incomum estão choro, baião e música popular brasileira. “Também vou tocar duas músicas de compositores que admiro: Moacir Santos, Ana Maria Carvalho e Léa Freire. Marina já gravou e/ou tocou com Tião Carvalho, Moreno Veloso, Mônica Salmaso, Obinrin Trio e Palavra Cantada, entre outros.

Neste ano, o encerramento fica com a centenária Banda da Lapa e seus arranjos de música popular brasileira. O grupo prepara uma surpresa para quem estiver na tarde de segunda-feira, feriado, no Ribeirão da Ilha.

Mais informações e programação completa: @floripainstrumental

Foto em destaque: Choro Mulheril/Sérgio Vignes