Museu abre ao público no dia 24 de novembro. No mesmo dia, também será inaugurado o Café do Museu, que fica ao lado do prédio histórico na Praça XV

Localizado no prédio histórico que sediou a antiga Casa de Câmara e Cadeia, na Praça XV de Novembro, o Museu de Florianópolis será inaugurado no dia 23 de novembro, com abertura ao público no dia 24. Até 3 de dezembro, o público poderá conhecer o espaço gratuitamente por meio de de visitas mediadas, que devem ser realizadas com agendamento prévio no site do Museu.

Gerido pelo Sesc Santa Catarina, o Museu de Florianópolis foi idealizado para atuar como um grande portal de acesso ao município, onde é possível conhecer a cidade, de forma interativa, e compreendê-la em sua contemporaneidade. Ele nasce com o objetivo de promover a reflexão contínua sobre o território, as dinâmicas de construção, ocupação e transformação do espaço urbano, em suas diferentes dimensões: arqueológica, geográfica e cultural. Tem como prioridade o interesse público e ações de democratização do acesso e do conhecimento sobre a própria cidade, a história de seus povos e as diferentes expressões culturais.

Para programação especial de abertura, o Sesc promove a partir do dia 26 o 1º Ciclo de Debates do Museu de Florianópolis, que está com inscrições gratuitas abertas. Para a participação presencial, serão disponibilizadas 14 vagas para cada mesa temática, mediante inscrição prévia no evento através do formulário. Também haverá transmissão pelo canal do Sesc em Santa Catarina no YouTube. O evento contará com a participação de professores, pesquisadores, personagens da cidade, agentes culturais e gestores, com conversas sobre direito à cidade, ocupação da cidade, Antonieta de Barros e outros temas.

O Museu de Florianópolis traz características dos museus históricos, preservando a memória da Capital catarinense, ao mesmo tempo que olha para o tempo presente e abre um diálogo para o futuro. Utilizando diferentes tecnologias e expondo acervos importantes, o espaço pretende se posicionar no cenário museológico do município como um interlocutor para abordar questões emergentes, trazer diferentes vozes da população, pensar a história e discutir o amanhã. A abertura oportuniza a reaproximação da população do prédio histórico construído entre 1771 e 1780.  Motivado pela questão “Quantas cidades cabem dentro de uma mesma cidade?”, se projeta como espaço que busca auxiliar o visitante no processo tanto de entendimento quanto de transformação de sua própria realidade.

Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia). Em novembro, o museu abre das 9h às 19h em dias de semana e das 10h às 16h nos fins de semana. A partir de dezembro, o horário dos dias de semana muda para das 10h às 20h. O museu é fechado às terças-feiras.

Exposições

O museu apresenta uma exposição de longa duração e uma temporária. A exposição de longa duração tem seis módulos expositivos que se propõem a representar Florianópolis em suas variadas dimensões.

No andar térreo do sobrado histórico, há três salas expositivas: “Um edifício, muitas memórias”, com as histórias do prédio, sua trajetória de uso e processo de restauração; “Vozes da cidade”, com depoimentos que buscam refletir as múltiplas vozes que compõem a cidade; e a sala para a exposição temporária, que abre com uma mostra interativa sobre o Boi de Mamão.

O piso superior conta com quatro espaços que abrigam a exposição de longa duração. Há ainda a sala “Transição” com piso de vidro, que mostra o teto abaulado (do piso inferior), original da edificação e abriga elementos da arquitetura do prédio e outros utilizados no século XVIII.

Na sala “Ventos e Marés: de Meiembipe a Florianópolis” há uma grande projeção que discorre sobre a intensa relação de Florianópolis com o seu território.  A sala “Fluxos e Atravessamentos” apresenta dados referentes ao processo de ocupação da Ilha e a diversidade que marca sua trajetória.

“Florianópolis, Presente e Futuro” trata questões contemporâneas como: empoderamento feminino, direito à cidade, plano diretor, preservação do ambiente, especulação imobiliária, mobilidade urbana e economia criativa. O módulo “Panorama” lança luz às temáticas: cultura, personagens, revoluções, colonização, festas populares, educação, Ilha de Santa Catarina e universo náutico.

Fotos: Vanessa Soares

Café

Comandado pela equipe do Sesc-SC, o Café do Museu terá pratos com ingredientes e produtos típicos da Ilha, como a Mandriona, torta de sardinha (R$ 9), Dazumbanho, bolinho de siri (R$ 8) e Matasse a pau, quiche de siri ou de camarão (R$ 9). Entre os doces, estão no menu queijadinhas, bolo de aipim e toucinho do céu (R$ 4,50). Para beber, há cafés, sucos, vinho em taça (R$ 10), cervejas (a partir de R$ 6) e cachacinha (R$ 5).

O Café do Museu abre nas segundas, quartas, quintas e sextas-feiras, das 10h30 às 18h30 e sábado, domingo e feriados, das 11h30 às 15h30. Na terça, é fechado.