Com uma proposta única na Ilha, a Slut vem crescendo e inovando. Saiba mais
A Slut Rave chega à quarta edição chamando a atenção da cena e fazendo, literalmente, barulho. Com uma proposta de som bem diferente do que estávamos acostumadas a ver pela Ilha, a Slut (apelido carinhoso) é uma festa para o “público que gosta de tuntuns, mas que curte um escapamento de moto, ou umas panela batendo”, diz Thiago Alvino, um dos idealizadores junto com Antônio Turnes. O conceito tá dando certo e o rolê já tem um público fiel que aumenta a cada dia. Neste sábado (24), a Slut Rave faz a primeira edição com um line só de mulheres na Rua Tiradentes, 233.
“Primeiro, a gente estava super a fim de trazer a Mary D de SP, e conseguimos para essa edição. Na sequência, a gente ficou sabendo que a Carol Mattos ia estar pela ilha na data da festa. E aí temos a Chroma, que é nossa residente também e que não podia faltar. Logo a gente pensou que faria muito mais sentido dar mais tempo para cada artista tocar, e ser um line up só delas. Foi uma coincidência que a gente abraçou assim que apareceu, afinal essa é uma discussão que sempre rola nos grupos de coletivos aqui da região: a falta de mulheres nos lines das festas de música eletrônica”, explica Thiago.
Mary D toca pela primeira vez na Ilha, enquanto Carol Mattos já teve a oportunidade de tocar por aqui, mas em festas com outra pegada e identidade. Pode-se dizer então que o som que ela apresentará na Slut Rave como se fosse “pela primeira vem em Floripa”, com um pouco de sua pesquisa que visa as novas produções e ritmos da América Latina.
“Já a Mary D tem a cara, o estilo e o som 100% Slut Rave. É engraçado pensar que em maio a gente ficou chocado porque ela foi uma das primeiras a seguir o perfil da festa e agora, com quatro meses de rolê, a gente tá trazendo ela pela primeira vez em Floripa!”, completa Antônio.

A curadoria de artistas é feita de forma bem orgânica. Thiago e Antônio ficam ligados nos nomes que tocam um som parecido com a proposta da festa, “uma mistura de música eletrônica mais hard e ao mesmo tempo muito dançante, com coisas pops e palhaçadas”, como explica Thiago. É um som que quebra tabus, e talvez por isso quem mais se identifica com a sonoridade da Slut são DJs que estão começando, a maioria de SP, RJ e RS.
“Da galera “old school” pouquíssimos tem uma pesquisa na vibe da festa, poucos se arriscam e muitos acham até que é uma palhaçada. Mas é aí que tá, é uma palhaçada mesmo”, brinca Antônio.

Além das artistas inéditas, outra inovação da Slut Rave desde a segunda edição é uma coberta ao vivo da festa pelos Stories do Instagram. Nesta edição, a cobertura vai ficar por conta da Selana e depois o material vira o after movie da festa. Também serão lançadas as primeiras camisetas da Slut, com design assinado por Cláudio Mendes, da Move Design, também responsável por todas as artes e materiais gráficos.
Ingressos estão à venda pelo Shotgun e leitores do yasss ganham cupom de R$10: YAS10.
Mais informações pelo Instagram.
Foto em destaque: Antônio Turnes e Thiago Alvino