Evento será nos dias 19 e 20 de fevereiro, no Novo Campeche
Com uma edição especial da feira Fatto a Femme, duas festas – Troop e Sounds in da City -, mostras, drinks e mais, o Subtropikal volta a ser realizado em Florianópolis nos dias 19 e 20 de fevereiro, no Sul da Ilha. É a primeira edição presencial do festival de criatividade desde o início da pandemia.
“O retorno está sendo uma mistura de emoções: entre a empolgação de voltar a fazer o evento e a apreensão pela recente onda de casos, que inclusive nos fez adiar a edição em Floripa de janeiro para fevereiro. Acreditamos que na nova data vamos ter mais condições de entregar o festival com segurança. Estamos muito confiantes de que nosso propósito de aproximar pessoas, ideias e lugares, está ainda mais em evidência neste momento em que precisamos circular, em que os encontros pessoais são ainda mais importantes. Recomeçar por Floripa é um prazer imenso, e tomamos essa decisão porque a cidade pulsa de uma forma muito vibrante no verão, perfeita para os reencontros que todos estamos ansiosos!”, diz João Anzolin, um dos idealizadores do Subtropikal.
Floripa já recebeu duas edições do festival: uma no Centro, em 2018, e outra na Lagoa, em 2019. Desta vez, seguindo a tradição de itinerância, o evento vai acontecer pela primeira vez no Novo Campeche, em uma área da FIESC conhecida como Campus da Indústria Criativa e casa do laboratório de ideação Cocreation Lab. O local é amplo, com jardins e espaços abertos – para quem não conhece, fica em frente ao Arbo.
O festival tem entrada gratuita. A única festa paga é o baile de pré-Carnaval da Troop, que rola no dia 19 com Mary Olivetti, Romina, Caetano, Lycra Preta e DJ Augu. O rolê começa às 21h30 e os ingressos podem ser comprados pelo Sympla. No domingo, 20, é a vez da Sounds in da City receber Os Gêmeos, Kika Deeke, Felipe Martins e Allen Rosa em mais uma edição gratuita da festa. Haverá comida e bebida no local.
Também vão rolar atividades, como o workshop de upcycling em que guarda-sóis resgatados da praia e guarda-chuvas resgatados do lixo vão virar jaquetas corta-vento, ou o Glossário do Futuro, apresentado pela Silvia Luz e Lailah Falcão do Social Good Brasil, que farão uma imersão interativa com profissionais da área de inovação na qual palavras e termos que vêm ganhando relevância e popularidade serão explicados, discutidos e principalmente, contextualizados. Ambas são gratuitas, com inscrições pelo Sympla.
Outra experiência imperdível proporcionada pelo Subtropikal é a Floripa Rural, uma vivência com Fafá Flores e Matheus Mainardi que ocorre no sábado pela manhã e vai levar as pessoas ao Sul da Ilha, em uma parte rural que ainda resiste. Os participantes vão vivenciar a rotina de uma agrofloresta de produção orgânica do Coletivo Muvuca, na Costa de Cima, e depois conhecerão o Alambique Indaiá, no Sertão do Peri, onde aprenderão sobre a cultura da cana desde o plantio, até seus produtos como a cachaça, o melado, o caldo, o açúcar. Depois, haverá uma colheita de orgânicos e PANCs para o almoço que será preparado no alambique. Ingressos também pelo Sympla.
Novos voos do Subtropikal
Neste ano, o festival ainda terá edições em Curitiba, onde nasceu, e na Serra do Mar.
“A ideia da campanha “A voar” surgiu quando conhecemos o trabalho da Laura Dalla Vecchia, artista que borda aves em folhas secas. A arte dela é extremamente detalhista e de uma beleza desconcertante. Nestes quase dois anos todos estivemos muito presos, e as aves instintivamente nos convidam à liberdade. É uma mensagem poderosa, e é exatamente o queremos transmitir: é hora de alçar voos! O festival está neste momento de retomada e também de voar para novos lugares (em breve divulgaremos quais são eles!)”, finaliza João.
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Foto em destaque: Bernardo Sallum
