Evento será no dia 12 de julho, no MESC
Duas sessões do documentário Eglê, dirigido por Adriane Canan e realizado por uma equipe só de mulheres, e o lançamento do Projeto Acervo Eglê, desenvolvido pelas artistas visuais Gabi Bresola e Leila Pessoa, da Ombu Produção, marcam as homenagens aos 95 anos de Eglê Malheiros nesta quarta-
feira, 12 de julho, no Museu da Escola Catarinense (MESC), em Florianópolis.
Eglê fez aniversário no dia 3 de julho e vive atualmente em Brasília com a filha Sônia Malheiros Miguel.
O filme, que tem produção da Margot Filmes e coprodução da Lilás Filmes e Calendula Filmes, percorre momentos da trajetória da professora, poeta, editora, roteirista, tradutora, militante comunista e única mulher a participar de todo o percurso do Círculo de Arte Moderna, mais conhecido como Grupo Sul, coletivo que revolucionou as artes catarinenses entre os anos 1940 e 1950. O documentário centra a narrativa na voz de Eglê Malheiros a partir de entrevistas atuais e de arquivos de sua história nos diversos setores onde atuou. No dia 12, vão acontecer duas sessões do filme, com entrada por ordem de chegada e distribuição de senhas.
Acervo Eglê
Além do documentário, será lançado o projeto Acervo Eglê, que contempla exposição, tratamento arquivístico e publicação digital. O projeto, concebido por Gabi Bresola e Leila Pessoa, consistiu em fazer o tratamento arquivístico de itens do acervo pessoal de Eglê Malheiros, formado por documentos, fotografias, jornais, negativos, slides, manuscritos, cadernos e outros tipos de materiais com conteúdos que marcam diferentes contextos da atuação de Eglê. A maioria dos itens estão relacionados com a atuação e vida profissional como professora e escritora. No conjunto há vários textos originais já publicados, anotações de traduções, estudos e ainda, poemas e textos inéditos. O evento inicia às 17h, no Hall do MESC, com a exposição “Arquivo vivo: edições possíveis e infinitas” que reúne alguns arquivos originais do acervo em diálogo com trabalhos gráficos de diversos artistas.
